Blitz eletrônica do IPVA

O governo do Estado do Rio implantou um novo sistema de fiscalização. Trata-se da blitz eletrônica de IPVA. O veículo passa por um dispositivo que lê os caracteres  da placa e os envia ao computador. Em questão de segundos o banco de dados é consultado e devolve o parecer relativo à situação do veículo. Se houver débitos de IPVA, o veículo será apreendido e levado para o depósito, de onde só sairá após o pagamento dos impostos, multas, taxa de reboque e hospedagem.

Nas blitz anteriores o devedor contava com o fator sorte, quando poderia ser parado, ou não. Por isso vemos tantos carros circulando com IPVA vencido. Com o novo sistema ficará difícil escapar de uma blitz, já que todos os veículos serão fiscalizados.

Outro dia anotei, por curiosidade, a placa de um veículo particular que fazia transporte escolar. Embora não seja transporte escolar legalizado, isso é praticado por muitas pessoas que procuram alternativas para aumentar a renda familiar. Consultei a placa no site do Detran e fiquei estarrecido ao constatar que o último IPVA foi pago em 2004. São seis anos de débitos, o que justifica apreensão imediata do veículo, sem qualquer discussão.

Os pais dessas crianças não sabem o risco que elas correm. Além de usar um transporte não legalizado e fiscalizado, com normas especiais para o transporte de crianças, ainda podem encontrá-las a pé, em uma dessas blitz, após a apreensão do transporte que as levaria à escola.

É muito importante que os pais façam o papel de fiscal e só entreguem seus filhos a quem, de fato, se responsabilize por eles. Não custa nada acessar o site do Detran e pesquisar a situação do veículo.

Cuide bem do seu carro: injeção eletrônica

Todos os carros, hoje em dia, utilizam o sistema de injeção eletrônica. Trata-se de um conjunto complexo que, quando apresenta defeitos, exige equipamentos especiais para localizar a falha, já que as causas podem ser múltiplas.

A função da injeção eletrônica é a mesma do carburador, ou seja, misturar ar e combustível para alimentar o motor. Essa mistura será pulverizada através do coletor de admissão na câmara de combustão. Tudo é controlado eletronicamente por um microprocessador, com o auxílio de vários sensores espalhados pelo motor.

A função do módulo central, ou micro-processador, é fazer com que o carro apresente o máximo de potência, menor consumo  de combustível e mínima emissão de poluentes. Esse módulo faz muito mais além de liberar a mistura nas doses corretas.

Devemos cuidar com atenção dessa parte tão sensível do nosso automóvel, e uma das mais caras, usando combustível de boa qualidade. Em outro artigo aconselhei o uso de gasolina aditivada, que contém detergentes que ajudam a manter limpo o sistema de alimentação, bicos injetores, etc. Exagerado que sou, uso gasolina Pódium, da Petrobrás, que contem muito menos enxofre que as demais gasolinas e a octanagem é maior. Além disso, passa por um controle de qualidade que torna mais difícil a sua adulteração.

Cuidado ao lavar o motor. O melhor é não lavar. A água pode infiltrar nos terminais dos sensores e dar problemas de contato elétrico, confundindo o comando da injeção.

Na hora da partida, jamais pise no acelerador. Se o motor não pegar desligue a chave de contato e aguarde cerca de 30 segundos. Dê a partida novamente. Geralmente funciona com esse “reset”.