Se a angústia oprimir minha alma,
Faça-me rir com tua serotonina.
Teu cheiro, teu gosto me acalma,
Ó triptofano, doce vitamina.
Nutra-me, ecstasy sem igual,
Todo recheado de cereja,
Este que é meu sabor ideal,
Tudo que minha vida deseja.
Não deixes ninguém com vontade,
Desesperado como triste fosse,
Vendo a bomboneira se esvaziar,
Deixa-te deglutir de verdade,
Partilhando-te a todos, doce,
Em nosso insaciável mastigar!
A poesia de Gutierritos, publicada no Alma Carioca – Literatura, enalteceu as delícias da Trufa e atraiu comentários interessantes. Entre eles, uma receita de trufas, enviada por Rosalí Amaral, que divido com nossos leitores: