As redes sociais dominaram a internet

As redes sociais dominaram a internet. Quase todo internauta acessa diariamente o Twitter ou Facebook, seja em casa, na condução  ou no trabalho, através do notebook ou celular.

O Orkut já foi o preferido dos brasileiros, mas hoje perdeu espaço para o Twitter e Facebook, talvez pela facilidade de acesso que os dois oferecem.

Primeiro chegaram os mais jovens. Chegaram e ficaram. Depois, vieram seus pais e avós e gostaram do que encontraram. Foi fácil aprender a usar, encontraram pessoas que não viam desde jovens, parentes distantes, e acabaram ficando, o que incomoda um pouco os filhos, que chegaram primeiro, por se considerarem controlados. Por mais privacidade que o sistema diz que oferece, não é possível garantir isso numa rede frequentada por mais de 700 milhões de pessoas.

facebook

Quem chegou agora ainda encontra dificuldades em perceber diferenças entre as redes. Para estes, uma dica: o Twitter permite que você seja seguido por qualquer pessoa, conhecida ou não. Basta alguém visitar sua conta e clicar em Follow para que suas publicações apareçam na tela de quem o seguiu. Você retribui se quiser, seguindo-o ou não. Já o Facebook exige que haja uma reciprocidade. Um é amigo do outro e ambos vêm o que é publicado no mural de cada um deles. Pelo menos era assim, até surgir a figura do assinante, que o torna parecido com o Twitter neste aspecto.

O Facebook é mais coloquial, mais fechado, e permite conversas com maior participação de pessoas, comentando algo que foi publicado no mural de alguém. O Twitter serve mais para divulgar algo e não é muito amigável para discutir assuntos.  Assim, a penetração do Twitter é muito maior, por ser aberta, enquanto o Facebook se restringe a amigos, amigos dos amigos, etc, sendo mais lento na propagação. Isso está mudando. Não sei se será bom ou ruim para o usuário.

Tudo que cresce muito rápido tende a  desaparecer com a mesma rapidez. As rede sociais estão vivendo um boom de crescimento muito intenso. As empresas começam a utiliza-las como meio de comunicação com seus clientes, mostrando que esse tipo de contato é mais eficaz do que telefone, e-mail ou SAC. Há funcionários contratados para varrer as redes e encontrar reclamações sobre serviços e produtos de quem os contrata. A solução é oferecida ali mesmo, testemunhada por milhares de consumidores.

Esta aproximação entre seres humanos, que poderia ser positiva, acaba causando um desgaste muito grande. As pessoas acabam se metendo onde não devem, estimulados pela liberdade que a outra pessoa aparentemente deu. Nem sempre é assim, e os atritos podem acontecer. Hoje li um post que dizia: “Quando a história começa a ter vírgulas demais é porque está chegando a hora de colocar um ponto final.” Para bom entendedor… o Facebook está cheio de vírgulas.

Pessoas são diferentes, tem ideias e temperamentos que nem sempre coincidem.  O que começa bem, nem sempre termina bem. Todos concordam que os primeiros dias do Big Brother são de festas, abraços, juras de amizades eternas entre os participantes que acabaram de ser conhecer.  Em poucos dias isso muda, não só pela interferência da produção do programa, que cria situações de competição e conflito, mas pela própria dificuldade que o convívio entre pessoas oferece. Viver é fácil. O difícil é conviver.

E aí? Onde vamos chegar?

Vamos continuar frequentando as redes sociais, seja para divulgar nosso trabalho, conhecer pessoas, encontrar antigos amigos,  jogar conversa fora. Não devemos passar todo o nosso tempo livre nesses ambientes para evitar desgastes e, além de tudo, tomar cuidado para preservar a privacidade. Lembre-se de que você digita para o mundo. Aquela foto, que você imagina estar restrita aos amigos mais chegados, pode estar sendo exibida para milhões de pessoas. Mesmo que você perceba o engano e seja rápido na sua retirada, quantas pessoas podem ter tido acesso a ela e baixado no computador?

Enquanto existe o momento, curta o Facebook, o Twitter, as pessoas, os amigos virtuais e as redes de sua preferência.  Se leu um artigo e gostou, dê um clique e compartilhe com seus amigos. Vamos entrar no jogo e nos divertir. A vida é curta e tem passado muito depressa.

Comprando na China sem sair de casa

Confesso não ter muita simpatia pelos produtos chineses,  a maioria de marcas desconhecidas ou, quase sempre, sem marca. Percebe-se claramente que muitos são cópias de originais famosos, mas que não tem a qualidade daqueles e geralmente duram pouco. Como não poderia deixar de ser, custam bem barato. Será que vale a pena?

Pelo sim, pelo não, passei o tempo ocioso bisbilhotando as quinquilharias oferecidas pelo site Buy in Coins, localizado na China, que me foi recomendado por um amigo, cliente antigo e que se dizia satisfeito.

Como marinheiro de primeira viagem, tendo conta aberta há pouco tempo no PayPal, queria arriscar fazer uma comprinha para ver como funciona, tanto o Paypal quanto a loja. Iria, finalmente, participar do e-commerce internacional e contribuir para o aumento das estatísticas.

Buy in CoinsOs celulares apresentavam ótimos preços, bem baratos, a partir de 45 dólares, mas estavam todos esgotados. Que pena, pensei eu, embora sem saber para que iria comprar mais um aparelho, se já tenho quase uma dúzia deles.

Fui para os eletrônicos. Em Safety & Security encontrei um alarme, bem baratinho, ao preço de 4 dólares e coloquei-o no carrinho. Daqui a uns dias, quando receber, vou ver como se usa.

E prossegui com as compras.

Em DIY Parts & Tools encontrei um relógio, que também funciona como termômetro e medidor de umidade, custando quase 7 dólares. Lembrei que estamos atravessando uma fase de baixa umidade do ar em quase todo o Brasil e coloquei-o no carrinho, mesmo sem saber qual a utilidade prática da informação para o meu trabalho diário.

relógio

Finalmente, fechei a compra, usei o Paypal para liquidar a fatura de pouco mais de 12 dólares, acrescentando U$1,90 ao frete, que foi grátis, para que a mercadoria fosse despachada por Registered Air Mail, o que permitirá o rastreamento pelo Muambator até a minha casa.

Com vinte reais passei  por momentos divertidos, despreocupados, e comprei dois objetos que podem até ser úteis. Lembro que uma vez comprei um desses alarmes para pendurar na maçaneta da porta, pois sempre gostei de novidades eletrônicas. A única vez em que o alarme disparou foi na noite da compra, em plena madrugada, mostrando que teria enfrentado sérios problemas se não fosse um comprador compulsivo.

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