As constelações – Fazemos parte das Plêiades?

Ontem escrevi o primeiro artigo sobre Astronomia, mostrando porque o céu de verão é diferente do céu que vemos no inverno. Confesso que não sei se fui suficientemente claro na explicação. O uso da visão espacial facilita o entendimento, mas nem todos conseguem utilizá-la. Assim como algumas pessoas têm facilidade para aprender línguas e outras preferem a matemática, nem todo mundo consegue se concentrar e usar corretamente a visão espacial.

Não sou especialista no assunto, sou apenas um observador do céu. Faço parte de uma geração que foi criada lendo o Tesouro da Juventude, em seus 18 volumes, e que me abriu as portas para um mundo até então desconhecido. Uma das seções favoritas era “O livro dos porquês”. Quanta coisa aprendi naquelas páginas, escritas no início do século passado, com informações que hoje já podem ter sido ultrapassadas, mas que saciaram a sede de conhecimento e abriram caminhos para novas descobertas.

A internet é o Tesouro da Juventude dos dias de hoje. Basta saber usar, buscando a informação que interessa. O professor Google sempre tem a resposta que procuramos.

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Ontem passei um bom tempo observando o céu de verão, que está chegando ao fim. A constelação de Órion, com a estrela gigante Betelgeuse, domina o céu nesta época do ano. Quem não conhece as Três Marias (Alnitaka, Alnilan e Mintaka), bem no centro de Órion? Ficava imaginando quantos antepassados, pais avós, tataravós, observaram o mesmo e imutável céu.

As estrelas parecem fixas e próximas uma das outras, como se a abóboda celeste fosse um imenso painel, sem profundidade. Mas as estrelas de uma constelação podem estar, e estão, em distâncias bem diferentes umas das outras em relação à Terra. E a constelação só existe, tal qual a vemos, no nosso ângulo de visão. Se olharmos o céu de outro ponto no espaço, as constelações têm forma totalmente diferente do que conhecemos. O Cruzeiro do Sul, por exemplo, não formaria uma cruz.

M45 Pleiades surrounded by dust and nebulosity

Alguém poderia imaginar que o nosso sol é uma das estrelas da constelação das Plêiades? Dizem os místicos que somos parte daquele aglomerado de estrelas e giramos em torno da estrela Alcione, a estrela central. Nosso ano duraria cerca de 26 mil anos e, também, é dividido em 12 signos, onde cada “mês”, se assim podemos chamar, tem 2.160 anos. É o que chamamos de ERA. Entramos na era de Aquário e aí ficaremos por 2.160 anos (saiba mais…). O movimento que o sistema solar realiza  é em espiral, ascendente, daí a evolução planetária que os místicos tanto falam, dizendo que estamos passando para um nível superior. Vale a pena consultar o Google e pesquisar sobre o fascinante tema. (Saiba mais sobre as Plêiades – uma visão mística do assunto…)

O Universo é gigantesco, ainda mais se considerarmos que tudo que vemos no céu são estrelas que fazem parte da nossa galáxia, a Via Láctea. E só conseguimos ver um número reduzido delas, cerca de 6 mil. É como se alguém vivesse confinado em um cômodo, sem janelas, desconhecendo totalmente a existência do mundo exterior.

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Por que o céu de verão é diferente do céu de inverno?

Porque as estrelas nascem, a cada dia, quatro minutos mais cedo.

Sim. E daí? Mas por que elas nascem mais cedo?

Vou explicar de uma maneira bem didática, pois muitos leitores não se interessaram pelo assunto no passado e não têm idéia de como a coisa funciona. Se repetir aquilo que você conhece, peço um pouco de paciência.

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