Haverá exagero nessa frase?
Já escrevi sobre a necessidade de fugir das pessoas negativas. E o que dizer dos nossos melhores amigos? Merecem conhecer nossos segredos, nossas angústias? Estarão dispostos a nos ajudar? O assunto foi abordado rapidamente e merece uma análise em particular.
Quando trabalhava em escritório, tendo a companhia de outras pessoas, observava os colegas e seus diferentes tipos de comportamento. Alguns eram exímios poupadores e conseguiam fazer mágica, multiplicando seus salários, mesmo (ou talvez por isso) em época de inflação. Conseguiam a façanha de manter uma caderneta de poupança. Outros, tendo outras prioridades na vida, viviam endividados. A inflação, de mais de 50% ao mês, contribuía para o agravamento da situação. Os juros cobrados pelos bancos chegavam, mensalmente, a ultrapassar o salário recebido. Imagine ter hoje um cheque especial de mil reais e pagar 800 reais de juros todo fim de mês. Era assim que as coisas aconteciam.