Todos os carros, hoje em dia, utilizam o sistema de injeção eletrônica. Trata-se de um conjunto complexo que, quando apresenta defeitos, exige equipamentos especiais para localizar a falha, já que as causas podem ser múltiplas.
A função da injeção eletrônica é a mesma do carburador, ou seja, misturar ar e combustível para alimentar o motor. Essa mistura será pulverizada através do coletor de admissão na câmara de combustão. Tudo é controlado eletronicamente por um microprocessador, com o auxílio de vários sensores espalhados pelo motor.
A função do módulo central, ou micro-processador, é fazer com que o carro apresente o máximo de potência, menor consumo de combustível e mínima emissão de poluentes. Esse módulo faz muito mais além de liberar a mistura nas doses corretas.
Devemos cuidar com atenção dessa parte tão sensível do nosso automóvel, e uma das mais caras, usando combustível de boa qualidade. Em outro artigo aconselhei o uso de gasolina aditivada, que contém detergentes que ajudam a manter limpo o sistema de alimentação, bicos injetores, etc. Exagerado que sou, uso gasolina Pódium, da Petrobrás, que contem muito menos enxofre que as demais gasolinas e a octanagem é maior. Além disso, passa por um controle de qualidade que torna mais difícil a sua adulteração.
Cuidado ao lavar o motor. O melhor é não lavar. A água pode infiltrar nos terminais dos sensores e dar problemas de contato elétrico, confundindo o comando da injeção.
Na hora da partida, jamais pise no acelerador. Se o motor não pegar desligue a chave de contato e aguarde cerca de 30 segundos. Dê a partida novamente. Geralmente funciona com esse “reset”.