Não tenho visto acerola nos mercados e quintais das redondezas. Talvez não esteja na época da colheita. Quando isto ocorre as árvores ficam repletas de frutinhas vermelhas e não há quem as distribua entre vizinhos e amigos.
A acerola é um pouco azedinha e seu sabor não é muito agradável a todos os paladares. Apesar de pouco saborosa, a acerola é rica em vitaminas A, B1, B3 e C, além dos minerais como o Cálcio, Fósforo e Ferro. A quantidade de vitamina C é muito superior a encontrada na laranja, limão, goiaba e demais frutas consideradas como fonte dessa vitamina. Sendo rica em vitamina C é recomendada nos casos de gripes, debilidade, resfriados, diabetes, tuberculose pulmonar, cicatrizações difíceis e disfunções do fígado.
Para quem quiser saber a origem da fruta, a acerola (Malpighia emarginata) é uma fruta que tem origem nas Antilhas e no norte da América do Sul. O arbusto, a Aceroleira, pode atingir a três metros de altura e fornece frutos em abundância. Muito resistente, fácil de plantar, precisa de muito sol, dando-se bem nas regiões tropicais, subtropicais e semi-áridas.
Experimentei plantar um pé no meu quintal. Pela quantidade de árvores que tenho a muda ficou na sombra e não cresce de forma alguma. Portanto, se quiser plantar, escolha um lugar bem ensolarado.
Meu amigo Marco Aurélio, residente em Manaus, AM, fez um comentário que merece ser incluído aqui:
“Tenho um pé de acerola no qual aplico NPK a cada seis meses. Além disso, todas as folhas que caem são mantidas junto à base da planta, para manter a umidade e evitar ervas daninhas.
Também é importante fazer a poda dos galhos que retiram energia da planta. Esses galhos são aqueles que perdem as folhas e ressecam.
Para quem tem o terreno calçado e sem terra livre, eu recomendo uma caixa com um metro cúbico de material organico. Eu fiz a caixa em alvenaria e mantenho a planta com cerca de dois metros e meio de altura, fazendo uma poda a cada 15 dias.
Seguindo essas dicas é possível ter sucos, doces, bolos, sorvete e a fruta in natura o ano inteiro.”
