Se você é um usuário normal, usa no seu carro óleo de qualidade comprovada, pode pensar em rodar milhares de quilômetros sem pensar em troca. Pelo menos é isso que diz o fabricante.
Pessoalmente não sigo essa cartilha. Devemos considerar que o óleo, cumprindo a sua função lubrificante e detergente, acumula resíduos. Esses resíduos podem causar desgaste prematuro e danificar o motor. Além disso, óleo também se deteriora, perde a viscosidade e eficiência após algum tempo.
Tenho por norma trocar o óleo a cada seis meses. Na ocasião, também troco os filtros de óleo e ar.
Anualmente faço uma limpeza completa no sistema de arrefecimento e coloco aditivo orgânico de boa qualidade.
Conheci um médico que nunca trocava o óleo do carro: completava o nível quando achava necessário. Perguntei-lhe por que fazia isso, já que era uma pessoa de posses. Respondeu-me que preferia trocar o carro de dois em dois anos. E há quem use o argumento “carro de médico” para tentar valorizar o veículo. Nem sempre as coisas são como parecem.
Trocar óleo, filtros e limpar o radiador não custa muito caro, principalmente se considerarmos que as trocas acontecem apenas duas vezes por ano e evitam gastos adicionais que, estes sim, seriam bastante onerosos. Ao trocarmos o óleo e usarmos um lubrificante de qualidade, não devemos pensar em aumentar o período da troca de óleo, mas sim da troca do carro.