por Lu Dias Bh
Pensava-se, que com a era eletrônica a quantidade de papel seria drasticamente reduzida. O que não é fato. Por isso o nosso tema de hoje leva em conta o nosso amigo papel e outras coisitas mais.
1 – Livros – todas as pessoas de mente indagadora são apegadas a eles. Mas devemos tentar corrigir certo problema: o apego a livros velhos impede-nos de criar espaço para que novas idéias entrem em nossa vida. E que muitas de nossas crenças sejam mudadas, em virtude dos progressos da Ciência, que tem desmascarado muitas coisas. Quem se apega a livros velhos, fica com as idéias emboloradas como eles.
O livro não pode funcionar como o substituto de um relacionamento com outros indivíduos, ignorando outros interesses. E que os solteiros levem isso em conta. Você poderá doar seus livros velhos a muitas bibliotecas de bairro. Assim você não estará a perdê-los, mas a enriquecer outras pessoas.
2 – Revistas, jornais e recortes – precisamos continuar aprendendo a cada dia de nossa vida. Mas, em virtude da quantidade que nos chega às mãos, precisamos ser mais seletivos. Precisamos fazer triagens periódicas, livrando-nos de informações, que para nada mais significam. Perderam a validade. Doe suas revistas para hospitais, creches, bibliotecas comunitárias, escolas ou recicle-as, em vez de empilhá-las e ficar juntando poeira e energia negativa.
Jornais velhos, cujo papel é sempre inferior ao das revistas e livros, amarelam-se com o tempo e passam uma sensação ruim de desleixo e mesquinhez de quem os retém.
3 – Material sentimental – aqui incluímos lembranças de casamento, cartões de congratulações, postais, papéis de bala, fitinhas e um monte de bugigangas. Nesse caso, conservemos apenas aquilo, que tem uma relação boa de afeto conosco. Descartemos o resto. Há muitas coisas que não merecem ser relembradas.
4 – Fotos – elas também possuem energia. Façamos montagens coloridas, cartões postais, etc. Não guardemos fotos que nos lembrem tempos ruins do passado. Limpemos o espaço para que algo novo e bem melhor entre na nossa vida.
5 – Escrivaninha – mantenhamos sobre ela o mínimo possível de objetos. Foi-se o tempo em que a presença de muitos livros e papéis simbolizavam intelectualidade. Arrumemos esse nosso espaço todas às vezes, que acabarmos nosso trabalho. Excesso de papel passa-nos a sensação de desordem e fracasso. Retiremos os objetos que não tem valor algum. Coloquemos numa gaveta ou em uma prateleira à parte.
6 – Grandes bugigangas – coisas grandes, das quais nos recusamos a abrir mão (guarda-roupa velho, sofás velhos e sujos, guarda-louça super ultrapassado, piano velho e quebrado, mesas enferrujadas, aparelhos de televisão e computadores estragados, etc.)
Funcionam como lixo absorvedor de energia em nossa casa, impedindo que não haja espaço para as pessoas, dando a parecer que a nossa vida está encolhendo. É preciso de novos espaços, para novas oportunidades.
Doemos tudo isso para pessoas necessitadas ou vendamos para lojas de objetos usados. Talvez nos perguntaremos, depois, como conseguimos viver com aqueles objetos, durante tantos anos de nossa vida. O espaço limpo é fundamental no ambiente.
7 – Controle da papelada (para cada um de nós):
- Descarte diariamente toda a papelada supérflua.
- Nunca anote mensagens, recados, e-mails, número de telefone em pedacinhos soltos de papel. Tenha uma agenda e depois transfira informações importantes para o sistema de arquivos de seu computador.
- Use o quadro de avisos apenas para assuntos em vigor. Escreva os demais lembretes na sua agenda. Montes de anotações soltas e de lembretes dissipam a sua energia.
- Atualize a sua papelada financeira, o que traz prosperidade. Procure pagar suas contas dentro do prazo. Cumpra os seus compromissos dentro do tempo.
- Procure ser atencioso com as pessoas. Ao receber um e-mail, procure dar a resposta no mesmo. Envie-a imediatamente, pois assim a pessoa saberá que recebeu a sua atenção especial e que ela é importante para você (não me refiro a PPS).
- Deixe sempre uma cesta de lixo para papel, perto de si. Esvazie-a, todos os dias.
E vida nova, meu amigo.