Qualquer pessoa pode, de um dia para outro, ser surpreendido por uma doença grave em pessoa da família. A vida, não apenas a do doente, muda radicalmente. Quantos não suportam a incumbência de tomar conta de alguém e acabam adoecendo, ou até morrendo, em função dessa responsabilidade.
O acompanhante deve ajudar mas, principalmente, não esquecer de se cuidar, para não adoecer junto. Algumas dicas sobre como proceder:
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O acompanhante deve tirar algumas horas do dia só para si, para seu cuidado e lazer.
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É importante conversar com um amigo, dividir seus problemas.
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A diversão é muito importante, tanto para o acompanhante quanto para o paciente. A tristeza e o baixo astral devem ser completamente afastados.
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Deve-se estabelecer uma relação franca e direta entre acompanhante e paciente.
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O acompanhante deve conversar com o médico que assiste o doente e tirar todas as suas dúvidas a respeito da doença e do tratamento.
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Se for possível, o paciente deve ser incluído nas atividades da casa. A participação é muito importante.
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Veja com o médico o que o paciente pode fazer e esrtimule-o a participar. Isso evita que ele sinta a sensação de perda de dignidade e de identidade.
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Divida as tarefas com outras pessoas. O revezamento evita o esgotamento e o paciente será melhor atendido.
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Se necessário, procure ajuda de um psicólogo.