Calor infernal, trânsito congestionado, deu aquela sede. De repente surge um daqueles vendedores ambulantes vendendo água mineral. Você não resiste e compra uma garrafinha. Afinal, a água é mineral. Quer algo mais saudável?
Em primeiro lugar, você não sabe se aquela garrafa contém realmente o produto original, engarrafado em São Lourenço ou Lindoya, ou se foi adulterada em Nova Iguaçu ou adjacências. Nada impede a substituição do conteúdo, sem deixar marcas.
Garrafas plásticas encontradas nos lixões são frequentemente usadas com esse fim, gerando um lucro de 100% a quem as vende. A água, quase sempre, está contaminada por coliformes fecais.
Mas isso não é o pior. Esta notícia foi publicada no Boechat esta manhã:
A notícia era sobre uma mulher que comprou uma garrafa de água em um sinal de trânsito, na Zona Oeste do Rio. Logo após beber a água a mulher começou a sentir-se mal e só lembra de ter acordado em uma lanchonete de beira de estrada, sem o carro, obviamente.
Uma pessoa vende a água e uma moto segue o comprador para “socorrer” a vítima e levar o carro.
A água foi analisada e constataram que continha um anestésico de uso veterinário.
ATENÇÃO, não compre nada de vendedores em sinais e engarrafamentos!
Esta é uma nova modalidade de roubo. Muito cuidado!