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O seguro de carros antigos chega a ser tão caro quanto o de carros novos. Será que compensa?

Tenho um Corsa Sedan 1998. Custou treze mil reais e gastei algum dinheiro trocando peças defeituosas e colocando-o em condição de rodar em segurança. Foi o primeiro carro velho que comprei, pois sempre tive carros zero quilômetro. Por que fiz isso? Nem eu sei. Comprei-o à vista e tinha dinheiro suficiente para comprar um carro novo. Então… podem mandar me internar.

Sempre habituado a ter seguro total, sem nunca usar, também segurei o velho Corsa, embora o valor do prêmio tenha me assustado. O seguro de um carro bem mais novo, da mesma marca, custa a mesma coisa, além de ter uma franquia bem menor. As seguradoras não gostam de trabalhar com carros antigos por causa da dificuldade em encontrar peças, creio eu. Os consertos são mais caros.

Reparei que um carro, como este que eu tenho, não vale tanto que possa me levar à falência se for roubado. E quem vai querer roubar um carro com treze anos de uso?

No caso de acidentes, a franquia de quase três mil reais faz com que dificilmente o seguro seja utilizado.

Seguro contra terceiros é importante, mas considerando que quase todos os veículos têm seguro, este poderá resolver o problema do proprietário do outro veículo envolvido no acidente. É um risco, talvez o maior.

A Assistência 24 horas é o ítem que mais me interessava. Já utilizei algumas vezes, quando tive problemas com bateria descarregada ou um tanque de gasolina furado na estrada. Para resolver isso, contratei somente a Assistência 24 horas para veículos, pagando quatorze reais mensais.

Não aconselho ninguém a fazer isso. Estou bancando o risco e torcendo para que nada aconteça. O retrospecto de mais de quarenta anos de direção me é favorável. Torçam por mim.

Os riscos e a opinião de quem já passou por isso:

Sempre tive seguro de carro. Porém meu ultimo carro um gol 98 fiz a seguinte conta. Fazer seguro para que se em 4 anos de seguro com o dinheiro consigo comprar outro carro igual ao meu. Pois então pela primeira vez deixei de fazer seguro, só fiz contra terceiros pois nunca se sabe, posso bater em um mega carro importado e o prejuízo ser alto. Acontece que num dia de chuva em plena av das américas me envolvi num acidente por besteira dos outros e acabou com meu carro. Enfim, o resultado foi que fiquei sem carro.

Moral da história, o carro Gol 98 era sim meio antigo afinal tinha uns dez anos. Porém um carro que comprei de uma tia que quase não usava, para se ter uma idéia quando comprei tinha só 60.000km tinha ar direção todo completo e ainda cheirava a novo e o estofado e parte de dentro parecia de carro zero sem mancha ou sinal do tempo….  Até hoje estou sem carro tendo que usar carro emprestado da família. um carro igual aquele nunca mais terei. Com o mesmo dinheiro que valia o tal carro só acho porcaria, afinal carros desta idade dificilmente são tão bem preservados. Enfim tinha um carro zero de dez anos de idade. Agora só comprando um carro zero mesmo!

Seguro nunca é bom, até o dia que se precisa dele!

Gabriel Andrade

Conclusão

Hoje saí dirigindo um carro sem seguro pela primeira vez na vida.

Tenho carteira desde 1964 e  já sabia dirigir desde os 15. Gostava de manobrar o Standard Vanguard do meu pai numa área que existia atrás do prédio onde morávamos. Posso dizer que tenho mais de 50 anos de prática de direção. Agora, enfrentando o trânsito pesado do Rio de Janeiro, sem a proteção da seguradora, comportei-me como um iniciante, com medo de bater nos outros carros. Nunca me senti tão desprotegido. Um horror!

Assim que pude liguei para o corretor e renovei o seguro por mais um ano.

Afinal, o “Precioso” – é assim que o chamo – só tem 14 anos, é 1.6, mpfi, 8 válvulas, completíssimo  e está redondinho. Alguém se habilita?