O que fazer para acabar com a ressaca

Fim de ano, época de comemorações. Come-se e bebe-se com exagero. O fígado é sobrecarregado. O organismo reage e reclama. É a ressaca. Parece mesmo um mar revolto. O dia seguinte traz sempre alguma depressão, mau humor, aumento da pressão sanguínea, sensibilidade à luz, perda de apetite e, principalmente, enjoo e alguma diarréia. O organismo está intoxicado e precisa de tempo para se recuperar.

Além de tempo, você pode dar uma mãozinha. Não adiantar tomar aquele analgésico à base de ácido acetilsalicílico. Em muitos casos ele piora a situação, irritando o estômago e provocando problemas gástricos.

ressacaSe você bebeu de estômago vazio, fumou, dormiu pouco antes de beber, ingeriu comidas gordurosas, misturou bebidas, deve estar péssimo. Sempre devemos comer alimentos de fácil digestão antes, durante e depois de beber. A água também deve estar presente, em abundância, antes, durante e depois de ingerir álcool. Comece o dia da ressaca com um bom café da manhã. Inclua no cardápio frutas ricas em potássio, como banana e kiwi. Coma ovos, mas evite as gorduras. Beba energéticos e isotônicos. Com essas providências o álcool não fará muitos estragos no organismo e seus efeitos quase não serão sentidos. De qualquer forma, beba sempre com moderação, não misture bebidas, e não beba se for dirigir ou executar tarefas que exijam reflexos rápidos.

Proteja seu cão do calor do verão

Ainda não estamos no verão, mas o calor e umidade já atingem altos índices. Os animais também sofrem muito nesta estação. Você, com certeza, sabe se proteger das altas temperaturas, mas age da mesma forma com seu cãozinho de estimação?

Cães são animais muito sensíveis e tem características diferentes dos humanos para controlar a temperatura corporal. Enquanto nós transpiramos por todo o corpo, provocando a redução da temperatura, os cães perdem calor pela respiração e transpiram pelos coxins plantares, que ficam na sola das patas, e pelas narinas. Com tanto pelo para provocar o aquecimento, há pouca superfície disponível para equilibrar a temperatura do organismo.

Se a temperatura ultrapassar os 40%, o que não é difícil, isso pode provocar hipertermia, causando uma série de reações, como convulsões, diarréia, vômitos e levar à morte.

Sintomas:

Para saber se o animal está nesta situação, observe os sintomas: respiração ofegante, hipersalivação, mucosas avermelhadas, taquicardia, arritmias cardíacas, vômitos, diarréias, manchas e hematomas dispersos pelo corpo, alterações mentais, convulsões, tremores musculares, dificuldade de locomoção e falta de coordenação motora, diminuição ou ausência da produção de urina.

Providências:

O veterinário deve ser acionado imediatamente e o animal colocado em ambiente refrigerado e bem ventilado. Use um borrifador ou toalhas úmidas para refrescar o animal. Não o coloque na água fria.

Prevenção:

Melhor do que saber tratar é conhecer os procedimentos para evitar que essa situação aconteça. Minha avó já dizia que é melhor prevenir do que remediar. Então, evite passeios e esforços físicos em dias quentes e úmidos. No carro, não deixe o animal em seu interior com o veículo parado, mesmo com os vidros abertos. Qualquer ambiente fechado deve ser evitado, mesmo estando em casa, devendo haver sempre sombra e água fresca disponível. Ao dar banho, não use secadores e água quente. Evite que o animal fique ofegante, não o submetendo a situações de estresse provocados por medo ou insegurança. Se o animal está obeso, começe uma dieta imediatamente e redobre os cuidados nos quesitos que estão relacionados neste tópico. Focinheiras não devem ser usadas, pois impedem o funcionamento correto da função respiratória.

Os cães são nossos melhores amigos, sempre atentos às nossas necessidades, sem nunca exigir nada em troca. Na verdade, a única coisa que querem é um prato de ração (sempre com uma vasilha com água ao lado)  e um pouco de atenção e amor. Parece pouca coisa, para nós que amamos os animais, mas é muito difícil para muita gente, bem mais do que imaginamos. Infelizmente! Quem tem um animal de estimação deve cuidar dele como se cuida de um filho, proporcionando alimentação com ração de qualidade, e  toda assistência veterinária, não descuidando do calendário de vacinação. A vacina contra raiva deve ser administrada somente em clínicas particulares, exigindo a importada, pois a vacina distibuída gratuitamente pelo Estado continua provocando mortes em alguns casos e, segundo me informaram, teve a campanha de vacinação suspensa mais uma vez.