Escalas em Setores de Emergência no Rio de Janeiro

Você pode imaginar uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) sem médicos? Pois é isso que está ocorrendo em grande parte das UPAs do Rio de Janeiro, principalmente nos feriados e finais de semana. Uma matéria do RJ TV da TV Globo mostrou que 3 unidades da zona oeste estavam sem médicos para atender a população durante o feriado de Corpus Christi. O plantão vence às 7 horas e são constantes os atrasos ou faltas.  Ganhando bem, os médicos não podem alegar baixos salários quando faltam. Mesmo assim, quem assina um contrato aceita as condições e deve fazer a sua parte. Ou então, procure outra coisa para fazer.

Além do salário de R$ 5 mil por mês em média, os médicos do estado do Rio recebem por fora, quando dão plantões extras. Por plantão, os clínicos ganham R$ 1.600 nos dias de semana e R$ 2 mil nos fins de semana. Os pediatras, a cada plantão, ganham R$ 2.100, de segunda a sexta, e R$ 2.600 nos fins de semana. Não há motivo para reclamar.

O site da Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro fornece a relação de todos os médicos escalados para os plantões em todas as unidades. Escolha o local e a data, e verifique a escala completa dos Setores de Emergência.

Reclame se o médico faltar. Denuncie. Com seus impostos você paga o salário desse profissional. Faça valer seus direitos.

Secretaria de Saúde

 

Escala em sSetores de Emergência

O uso da canela contra o mal de Alzheimer

Quando criança adorava o mingau de maizena com canela que minha mãe preparava. Pena que não fazia disso um hábito diário. Se o fizesse estaria, mesmo sem saber, me protegendo contra o terrível Mal de Alzheimer, que afeta 18 milhões de pessoas no mundo.

Desde a antiguidade a canela é tratada com respeito e admiração, graças aos poderes a ela atribuídos na neutralização de vírus e infecções. A canela, que já foi uma das especiarias mais valiosas do mundo, chegando a custar quinze vezes mais do que o ouro, inibe os conglomerados de proteína beta-amilóide, abundantes no cérebro dos doentes de Alzheimer, que são responsáveis pela perda de memória, além de dissolver as fibrilas de beta-amilóides que, quando acumuladas no cérebro, matam neurônios em pacientes com Alzheimer.

O uso da canela para fins medicinais é conhecido há mais de 4.000 anos. Os egípcios a usavam como analgésico e conservante de alimentos. Os chineses sabiam de seus poderes contra diarreia, gripes, resfriados, indigestão e a usavam até como repelente de mosquitos. Mesmo sem comprovação científica, há registros de que os indianos sabiam de seus poderes antibacterianos, antioxidantes, anti-inflamatórios e antifungícos do tronco da árvore.

Estudos concretos provam que a canela inibe a Helicobater pylori, bactéria causadora da úlcera duodenal. Outros estudos mostram seus efeitos contra a pressão alta, diabetes, herpes, acne, reumatismo, perda de memória, infecção urinária, colesterol e alguns tipos de câncer.

Mas atenção: a canela possui substâncias tóxicas para o fígado. Por esse motivo não devem ser consumidos mais do que 10 gramas por dia. Como o efeito da canela contra o Alzheimer só é conseguido com o uso de 20 a 30 gramas diárias, é necessário fazer uso de um extrato de canela, só com a parte boa da especiaria. Se não for assim, combate-se o Alzheimer e acaba-se com o fígado.

 

Wikipédia:

A caneleira (Cinnamomum zeylanicum, sinônimo C. verum) é uma pequena árvore com aproximadamente 10–15 m de altura, pertencendo à família Lauraceae. É nativa do Sri Lanka, no sul da Ásia. As folhas possuem um formato oval-longo com 7–18 cm de comprimento. As flores, que florescem em pequenos maços, são esverdeadas e possuem um odor distinto. A fruta, arroxeada, com aproximadamente 1 centímetro, produz uma única semente.

A canela é a especiaria obtida da parte interna da casca do tronco. É muito utilizada na culinária como condimento e aromatizante e na preparação de certos tipos de chocolate e licores. Na medicina, empregada como os óleos destilados, é conhecida por ‘curar’ resfriados. O sabor e aroma intensos vêm do aldeído cinâmico ou cinamaldeído.

 

Fonte: O GLOBO Ciência 23/06/2011 (Especiarias medicinais)