Escalas em Setores de Emergência no Rio de Janeiro

Você pode imaginar uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) sem médicos? Pois é isso que está ocorrendo em grande parte das UPAs do Rio de Janeiro, principalmente nos feriados e finais de semana. Uma matéria do RJ TV da TV Globo mostrou que 3 unidades da zona oeste estavam sem médicos para atender a população durante o feriado de Corpus Christi. O plantão vence às 7 horas e são constantes os atrasos ou faltas.  Ganhando bem, os médicos não podem alegar baixos salários quando faltam. Mesmo assim, quem assina um contrato aceita as condições e deve fazer a sua parte. Ou então, procure outra coisa para fazer.

Além do salário de R$ 5 mil por mês em média, os médicos do estado do Rio recebem por fora, quando dão plantões extras. Por plantão, os clínicos ganham R$ 1.600 nos dias de semana e R$ 2 mil nos fins de semana. Os pediatras, a cada plantão, ganham R$ 2.100, de segunda a sexta, e R$ 2.600 nos fins de semana. Não há motivo para reclamar.

O site da Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro fornece a relação de todos os médicos escalados para os plantões em todas as unidades. Escolha o local e a data, e verifique a escala completa dos Setores de Emergência.

Reclame se o médico faltar. Denuncie. Com seus impostos você paga o salário desse profissional. Faça valer seus direitos.

Secretaria de Saúde

 

Escala em sSetores de Emergência

Pague pela água consumida, não pelo ar que passa pelo hidrômetro

Uma vizinha reclama que sua conta d’água veio muito cara este mês. Mesmo considerando o aumento de 12,74%, praticado a partir de dezembro, o aumento não se justifica, já que ela esteve fora todo o mês.

De fato, as contas aumentaram bastante, mais do que seria de se esperar, tanto que a empresa que atende Araruama , a Águas de Juturnaíba, forneceu os endereços da ALERJ e do PROCON de Araruama, numa sugestão implícita: “Não está satisfeito, procure seus direitos“.

Analisei a conta e percebi que o consumo aumentou, mesmo sem ter ninguém em casa. Constatamos, também, que não havia vazamentos. Por que isso então?

É simples!

Nesta época do ano, em pleno verão, o consumo de água aumenta bastante na Região dos Lagos. A água fornecida,  que durante o ano sempre tem pressão suficiente para encher a caixa superior sem o auxílio de bomba,  desta vez não consegue chegar lá. Só enche a cisterna. Assim, fica um espaço disponível, a menos que fiquemos atentos, ligando constantemente a bomba para manter a caixa superior sempre cheia.

Imaginemos, então, que nossa vizinha viajou e deixou a caixa superior parcialmente cheia. Neste ínterim, a água da rua acabou por falta de pressão suficiente para chegar até a sua casa. Somente o ar consegue se deslocar livremente pela tubulação externa. E este ar chega ao seu hidrômetro, passa por ele, e sobe até a caixa. Você paga pelo ar como se fosse água.

Então, ao viajar, feche o registro localizado junto ao hidrômetro. Se estiver em casa, mantenha as caixas cheias ou, então, feche o registro do hidrômetro quando o fornecimento de água for interrompido.

Evite surpresas e pague o que consumir!